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quinta-feira, 21 de abril de 2011

That Old Song/ Aquela Antiga Canção

Versão em Português logo em seguida

That old song

Let's join our voices

to sing that old song

Let's make the whole world

listen our choir

The most beautiful choir of the world

You know the song

And you know it's message

You have voice

and have fellings

So sing with your heart

In the strongest way you can

There are other singers around the world

singing with you

as passionate as you are

We are holding hands

and our faith is big

When people listen to us

They will be touched by the music

That forgotten old song

muffled by the noise of guns

Everyone who hear us

Will shed tear of emotion

and will begin to sing with us

They won't have difficulty to sing

because everyone knows the song

They have only stoped singing it

If you sing with us

the song will be so powerful

that will reach every place

and every people of this world

So even the coldest heart

will be touched and changed

The sound of our choir

will be, little by little,

stronger than the sound of the guns

until the day when nobody else

will listen that terrible noise.

Debora Mota

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Aquela antiga canção

Vamos unir nossas vozes

para cantar aquela antiga canção

Vamos fazer com que o mundo inteiro

Escute o nosso coro

O coro mais bonito do mundo

Você conhece a canção

E conhece sua mensagem

Você tem voz

e tem sentimentos

Então cante com o seu coração

Da maneira mais forte que conseguir

Há outros cantores pelo mundo

cantando com você

com a mesma paixão que você

Estamos de mãos dadas

e a nossa fé é grande

Quando as pessoas nos ouvirem

serão tocadas pela música

Aquela antiga canção esquecida

abafada pelo som das armas

Todo aquele que nos ouvir

derramará lágrimas de emoção

e começará a cantar conosco

Eles não terão dificuldade

porque todo mundo conhece a canção

Eles apenas pararam de cantá-la

Se você cantar conosco

a canção será tão poderosa

que alcançará todos os lugares

e todas as pessoas do mundo

Então até mesmo o coração mais frio

será tocado e transformado

O som do nosso coro

Será, pouco a pouco,

mais forte que o som das armas

até o dia em que ninguém mais

escutará esse terrível barulho

Debora Mota

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Meus agradecimentos à minha irmã Gabriela Mota e ao meu amigo Elenckey Pimentel que revisaram o texto em inglês

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bonequinha

Para minhas sobrinhas.

Bonequinha

Minha bonequinha, vem para os meus braços

fecha teus olhinhos e nana, nenê.

Amanhã de novo, vamos ver o mundo

com todas as coisas que te fazem bem.

Faço mil caretas e sons engraçados

Faço-me de boba pra te ver sorrir.

Porque é tão mágico o teu sorriso

fico até pensando que és bonequinha

como aquelas outras lá no meu varal.

E quando te vejo dormindo tão calminha

realmente esqueço

que és apenas um bebê normal.

Debora Mota

sábado, 16 de abril de 2011

De Olhos fechados

De Olhos Fechados
Imersa no vazio da solidão
a pequena ave emudece e chora.
Sua voz é o eco do silêncio.
Suas asas, inércia.
Fechados os olhos em nostalgia,
abriga-se na escuridão.
Suas lágrimas, sedativos.
E a pequena ave isola-se em seu sono.
Enquanto seus olhos não quer abrir
com medo das trevas que sente,
seu ser ilumina tudo ao redor.
Debora Mota

terça-feira, 12 de abril de 2011

Velhos Papéis / Meme

Ao poeta AC Rangel, e seu poema Velhos Papéis
Velhos Papéis
(Debora Mota)
A vida que ficou nos papéis
guardados amarelos em gavetas
recomeça a cada leitura
de ingênuos meninos inexperientes
São eles quem hão de sentir
o que um dia o poeta escreveu
Eles restaurarão
o que o tempo destruiu
e o sentimento que morreu
Encantados em sua leitura
seus olhos hão de brilhar
e a vida que está desbotada
parecerá arco-íris
aos olhos ingênuos
dos meninos sedentos de amor
Velhos papéis,
novas vidas!
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Velhos Papéis
(AC Rangel)
Velhas gavetas,
velhas lembranças...
Mais que amarelados papéis,
vida que já foi colorida,
vida passada!
Lágrimas, sorrisos, sonhos,
que o tempo foi destruindo.
Encerrados, mortos...
...passado.
Quem ainda há de lembrar,
quem sentirá,
na pele,
alegrias, tristezas,
memórias?
Velhos papéis,
velhas vidas!
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MEME
Recebi, da Marly do blog Palavreados ao Vento, um MEME para postar no meu blog. Perguntei-lhe o que é MEME e ela disse que disseram para ela (rsrs) que é uma palavra que vem de mimo, gentileza. Uma forma de conhecer melhor nosso colega blogueiro. Bem, as regras são as seguintes:
  1. Indicar 10 blogs (ou mais) para o Meme;
  2. Avisar aos indicados;
  3. Escrever e postar 10 coisas que você gosta.
Bem. Então segue a minha lista de 10 coisas que eu gosto:
  1. Minha família: Mãe, pai, irmãs, irmão, sobrinhas e sobrinhos;
  2. Cantar. Atualmente, canto no coral universitário. Sou contralto;
  3. Ler. Atualmente estou lendo Cien Años de Soledad, de Gabriel García Marquez;
  4. Escrever. Atualmente estou escrevendo poemas, contos e minha dissertação. Desejando escrever crônicas para meu outro blog, mas sem tempo para isso;
  5. Aprender. Atualmente estou aprendendo um monte de coisa;
  6. Ensinar. Atualmente estou ensinado pouca coisa;
  7. Praia. Especialmente Carapibus;
  8. Sol. Especialmente em dias com poucas nuvens;
  9. Lua. Especialmente lua cheia em noites com poucas nuvens;
  10. E já que estamos no blog, devo dizer que gosto muito dos comentários de vocês. Especialmente aqueles sobre um ponto ou aspecto específico dos meus poemas. Esses são bastante construtivos.
"And the Oscar goes to". Meus indicados são:
  1. Alma Tua, poemas de A C Rangel;
  2. Escritos de Késia Mota (contos, crônicas, críticas etc);
  3. Poemas de Carmem Troncoso Baesa (em espanhol);
  4. El Parapeto; poemas de Joaquin Lourido (em espanhol);
  5. Passando o Tempo, de Moa Will. Crônicas de um homem apaixonado (sobretudo exaltando as mulheres);
  6. Lectando-me, poemas de Jasafan;
  7. Onza-onza, poemas de uma asturiana, Onza-Onza (em espanhol);
  8. El Blog de Luis Madrigal, com muitos ensinamentos e reflexões, sempre nos presenteando com música da melhor qualidade;
  9. Alma do Poeta, poemas de Vinícius C;
  10. Voando com Borboletas, poemas de uma Borboleta.
Pensei em indicar os blogs da Maria Luiza e do Paulo Rideaki, mas como eles já foram indicados pela Marly, deixo apenas aqui a minha intenção.

domingo, 10 de abril de 2011

O Silêncio e o Trovão

O Silêncio e o Trovão

Peço socorro de madrugada.

Responde-me o silêncio.

É noite sem luar

e nuvens encobrem as estrelas.

Só há hoje o escuro e a solidão.

O barulho da chuva,

que tantas vezes alenta,

parece-me agora sinal de alerta

anunciando perigo iminente.

E a voz do trovão

não me assusta mais que a voz do silêncio,

mas une-se a ela em dueto

para aumentar sua força.

Sou pequena demais esta noite,

criança com medo do bicho-papão.

Peço socorro de madrugada.

Respondem-me o silêncio

e o trovão.

Debora Mota

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Se eu pudesse

Às minha irmãs
Se eu pudesse

Ah, se eu pudesse, amiguinha

para iluminar teu semblante

dar-te-ia um vestido de estrelas

e uma tiara de sol

Um castelo construiria

milhões de tulipas no jardim

balanço florido na árvore

e dois cãezinhos pequenininhos

Se eu pudesse, amiguinha

Dar-te-ia um príncipe verdadeiro

de porte muito elegante

apaixonado por ti

Ele seria bonito

moreno de olhos azuis

adoraria ler livros

e teu sorriso seria seu alimento

Ah, e se eu pudesse

Transformar-te-ia em bailarina

dançante, leve e feliz

Teu olhar iluminando o dia

Teus passos colorindo o mundo

Se eu pudesse, amiguinha

dar-te-ia toda a felicidade

da forma que a imaginas

intensa e sem fim

Ah, se eu pudesse...

Debora Mota

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Plural de ti

Plural de Ti
Teu nome é no plural porque és mais de um
És o gentil cavalheiro de olhar encantador
És o frio e louco malfeitor
O Primeiro me acorda com beijos
O Segundo me fere ao meio dia
O Primeiro eu amo
O Segundo, odeio
Quero matar o Segundo
para adorar o Primeiro
Ele é o rei do meu amor
Seu carinho é água fresca no verão
Seu toque, fogo em noite fria
Eleva-me à grandes alturas
e eu deifico seu ser
Para adorar o Primeiro
preciso matar o Segundo
Ele congela meus ossos
minha voz, transforma em silêncio
Não consigo reagir
O Segundo é monstro forte
Suas palavras marcam como ferro em brasa
ao tocar-me deixam cicatrizes
as quais jamais serão apagadas
Quero que morra o Segundo
Quero amar o Primeiro
Mas teu nome nunca muda
Serás sempre plural
Vai-se embora o Segundo
sequestrando o Primeiro
Debora Mota

terça-feira, 5 de abril de 2011

Meus cem anos

Meus cem anos
Quando eu fizer cem anos
terei aprendido o quê?
Terei vencido meus medos e rancores?
Terei eu mais forças para lidar com as dores?
Quando eu fizer cem anos
terei ensinado o quê?
Terei deixado no mundo uma gota de sabedoria?
Terei deixado um raio de luz
e algum sorriso de alegria?
O que terei conquistado
já está plantado hoje
algumas sementes e brotos
de aprendizado e ensinamento
Cultivo com cuidado para não perder
Poderia falar agora
das muitas coisas que já aprendi
Mas tenho mais dúvidas que certezas
Então prossigo calmamente
até chegar aos cem
Hoje faço trinta e quatro
ainda faltam sessenta e seis
Debora Mota

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Piano Sonata No. 16, K545, 1st mov

No momento me faltam palavras. Daqui a pouco elas voltam. Só foram ali. Enquanto espero as minhas amigas, deixo-vos a música do grande Mozart. Uma das minhas preferidas. Ela tem uma coisinha mágica que me anima, como se eu fosse uma alegre mocinha ingênua saltitando num jardim, hehehe. Mozart toca o coração muito mais que qualquer poesia.