O Silêncio e o Trovão
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Peço socorro de madrugada.
Responde-me o silêncio.
É noite sem luar
e nuvens encobrem as estrelas.
Só há hoje o escuro e a solidão.
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O barulho da chuva,
que tantas vezes alenta,
parece-me agora sinal de alerta
anunciando perigo iminente.
E a voz do trovão
não me assusta mais que a voz do silêncio,
mas une-se a ela em dueto
para aumentar sua força.
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Sou pequena demais esta noite,
criança com medo do bicho-papão.
Peço socorro de madrugada.
Respondem-me o silêncio
e o trovão.
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Debora Mota
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Debora, quantas poesias belas como a tua ainda serão inspiradas pelo silêncio, pela solidão.
ResponderExcluirNoite de chuva, assustadora, solitária e repleta de lindas palavras. Parabéns...
beijo
Quando temos o silêncio como resposta ao nosso grito,nossa voz interior reclama em forma de poesia... Aí está.
ResponderExcluirBeijos e um ótimo domingo querida.
O silêncio queria calar tua boca com um beijo e o trovão chamar sua atenção com seus ham, ham alto.
ResponderExcluirBj e bom domingo, linda.
Enjoyed your poems (sometimes the translation from Portuguese to English is difficult to understand) but I certainly understood the intent of the poems that I read.
ResponderExcluiro silencio e o trovao juntos, quando eles unem forcas a immensidade de sentimentos vibran se estremecen e o coracao fica aprertado...linda entrada amiga belisimas letras...
ResponderExcluirsaludos
otima semana
abracos
mi niña esta asturiana te da infinitas gracias por hacernos participes de tus bellisimas, magicas y sublimes letras, un besin muy muy grande.
ResponderExcluirCoisas que se opõem se unem pelo poder das poesia.
ResponderExcluirDébora:
ResponderExcluirVc me encanta! Honestamente, sinto-me pequena diante de vc. Sabe, às vezes, lendo seus poemas, como de outras colegas, acho que não vou mais fazer poesia. Aliás, nem sei se faço poesia, embora tenha livro por grande editora e já tenha sido premiada em concurso. Quando sai algo que presta, acho que é mediúnica. O "resto" é meu...
Bjs, amiga,
Maria Luiza
Débora,
ResponderExcluirNossos medos travam uma luta desigual conosco, mas vamos dando o seio da poesia como alento para ele desvencilhar-se de nós!
Um abraço, Marluce