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domingo, 10 de abril de 2011

O Silêncio e o Trovão

O Silêncio e o Trovão

Peço socorro de madrugada.

Responde-me o silêncio.

É noite sem luar

e nuvens encobrem as estrelas.

Só há hoje o escuro e a solidão.

O barulho da chuva,

que tantas vezes alenta,

parece-me agora sinal de alerta

anunciando perigo iminente.

E a voz do trovão

não me assusta mais que a voz do silêncio,

mas une-se a ela em dueto

para aumentar sua força.

Sou pequena demais esta noite,

criança com medo do bicho-papão.

Peço socorro de madrugada.

Respondem-me o silêncio

e o trovão.

Debora Mota

9 comentários:

  1. Debora, quantas poesias belas como a tua ainda serão inspiradas pelo silêncio, pela solidão.
    Noite de chuva, assustadora, solitária e repleta de lindas palavras. Parabéns...

    beijo

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  2. Quando temos o silêncio como resposta ao nosso grito,nossa voz interior reclama em forma de poesia... Aí está.
    Beijos e um ótimo domingo querida.

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  3. O silêncio queria calar tua boca com um beijo e o trovão chamar sua atenção com seus ham, ham alto.
    Bj e bom domingo, linda.

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  4. Enjoyed your poems (sometimes the translation from Portuguese to English is difficult to understand) but I certainly understood the intent of the poems that I read.

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  5. o silencio e o trovao juntos, quando eles unem forcas a immensidade de sentimentos vibran se estremecen e o coracao fica aprertado...linda entrada amiga belisimas letras...

    saludos
    otima semana
    abracos

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  6. mi niña esta asturiana te da infinitas gracias por hacernos participes de tus bellisimas, magicas y sublimes letras, un besin muy muy grande.

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  7. Coisas que se opõem se unem pelo poder das poesia.

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  8. Débora:
    Vc me encanta! Honestamente, sinto-me pequena diante de vc. Sabe, às vezes, lendo seus poemas, como de outras colegas, acho que não vou mais fazer poesia. Aliás, nem sei se faço poesia, embora tenha livro por grande editora e já tenha sido premiada em concurso. Quando sai algo que presta, acho que é mediúnica. O "resto" é meu...
    Bjs, amiga,
    Maria Luiza

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  9. Débora,


    Nossos medos travam uma luta desigual conosco, mas vamos dando o seio da poesia como alento para ele desvencilhar-se de nós!



    Um abraço, Marluce

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