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sábado, 16 de abril de 2011

De Olhos fechados

De Olhos Fechados
Imersa no vazio da solidão
a pequena ave emudece e chora.
Sua voz é o eco do silêncio.
Suas asas, inércia.
Fechados os olhos em nostalgia,
abriga-se na escuridão.
Suas lágrimas, sedativos.
E a pequena ave isola-se em seu sono.
Enquanto seus olhos não quer abrir
com medo das trevas que sente,
seu ser ilumina tudo ao redor.
Debora Mota

8 comentários:

  1. Você tem o dom de fazer com que uma ave, mesmo dormindo, recolhida à meditação ou num lampejo de medo, encante.
    Abç

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  2. Débora,

    Teus poemas são tão singelos podemos até lê-los de olhos fechados, porque o coração vai está aberto para ouvi-los!

    Um abraço, Marluce

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  3. Já dizia Exupery "o essencial é invisível aos olhos". Parabéns pelo poema.

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  4. Olá Débora!!

    Um lindo poema, delicado em conta gotas de devaneio.

    Quanto o viver ser difícil: acredito que se fosse fácil não teria a mesma emoção- ninguém me disse que seria fácil.

    Falar é só um começar- seja para mudar de vida ou apenas de estação.

    Falar é só um principio- o fato consumado exige um pouquinho mais!

    Que vc tenha um ótimo fds!!

    Beijo enorme te espero no Alma!

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  5. Se não deixarmos, a tristeza pode até escurecer o interior, mas o exterior continuará iluminado. Muitas vezes, mesmo sentindo o escuro, temos que ser luz para aqueles que estão à nossa volta.
    Beijos e um fim de semana maravilhoso.

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  6. Débora, a única coisa que entendo de poemas é que quando leio sinto minha alma viajar... e os seus me levam a ter esta sensação.
    Obrigada pela visita e pelos belos poemas.

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  7. Querida Debora, bello poema, la luz esta en nuestro interior, si esta ahi los demas podran verla.
    besitos para ti, que Dios te bendiga.
    Te deseo un feliz fin de semana.te sigo.

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  8. bellisimas , sensibles y profundas letras nos regalas magna Poeta, esta asturiana amiga te da infinitas gracias por hacernos participes de ellas y te manda un besin muy muy grande , ya te mando por correo lo del pajarin ¿vale ?

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